sexta-feira, 31 de julho de 2015

O desastre em Chernobyl  foi um acidente nuclear que aconteceu no dia 26 de abril de 1986, na central elétrica da Usina Nuclear de Chernobyl, então na República Socialista Soviética Ucraniana, com jurisdição das autoridades da União Soviética.
Grandes quantidades de partículas radioativas foram lançadas na atmosfera a partir de uma explosão e um incêndio, que se espalhou em boa parte da União Soviética e Europa ocidental. Foram lançados 70 toneladas de urânio e 900 de grafite na atmosfera.
O desastre foi tão forte que foi classificado como escala máxima, de nível 7, na Escala Internacional de Acidentes Nucleares. Para evitar uma catástrofe e conter a contaminação, mais de 500 mil trabalhadores se mobilizaram e tiveram um custo estimado de 18 milhões de rublos.
O governo soviético admitiu 15 mil mortes, porém é estimado mais de 80 mil mortes diretas. 2,4 milhões de ucranianos sofrem de problemas de saúde relacionados ao acidente, segundo o governo.
O desastre ocorreu por conta de um experimento realizado por operadores no reator 4 da usina nuclear. Tinha a intenção de observar o comportamento do reator nuclear quando utilizado com baixos níveis de energia; porém, para realizar o teste, teve que descumprir diversas regras de segurança indispensáveis. Neste momento que desencadeou-se o acidente.
Um dos erros corridos foi a interrupção da circulação do sistema hidráulico que controlava as temperaturas do reator. Com isso, o reator superaqueceu de tal forma que foi impossível reverter a situação. Então, uma imensa bola de fogo explodiu do reator, que continha grande quantidade de Urânio-235, elemento químico com grande poder radioativo.
A imensa quantidade de material radioativo na atmosfera contaminou a cidade de Pripyat, que ficou inabitável, tornando-se uma cidade-fantasma.
Porém, o desastre poderia ter sido reduzido caso o modelo da usica contasse com cúpulas de aço e cimento para proteção do local. Logo após os primeiros reparos, foi construído um isolamento para as ruínas do reator 4. Contudo, não foi possível esconder o que havia acontecido; houveram muitas mortes e anomalias por conta dos efeitos do acidente nuclear. Além disso, as consequências foram passadas para a geração sucessora dos afetados; até quem não estava no acidente sofre com anomalias genéticas e problemas congênitos.

Atualmente, uma equipe de projetistas trabalham na construção de um novo confinamento de segurança, para isolar definitivamente a usina nuclear de Chernobyl.

Postagem feita por: Guilherme Sobral

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